domingo, 19 de outubro de 2014

Desafio 48 horas sem celular/smartphone

texto de Talita Cerqueira


Conforme pesquisa exposta em 2013 pelo Sebrae84% da população brasileira, com 16 anos de idade ou mais, usam telefones celulares. Incluindo 36% do uso do smartphone. E, de acordo com eMarketer, exibido pelo site Idgnow, que trata de assuntos semelhantes como cultura digital, tecnologia e suas mobilidades, a tendência é que a utilização do aparelho ainda irá apresentar taxas de crescimento até 2017. 

Tudo isso se deve às várias utilidades que o smartphone oferece. Este pequeno aparelho comporta inúmeras facilidades, basta um leve passar de dedo na tela pra acessar o e-mail, fazer pagamentos e estar inteirado com as notícias importantes ou levianas que acontecem ao redor.  Ainda no texto apresentado pelo Sebrae, numa lista curiosa foram levantadas  as atividades mais executadas pelos usuários, dentre os tópicos estão: o uso de redes sociais com 75%,  utilização de aplicativos 74%, e verificação de e-mails com 66%. Assim, para a geração atual, fica extremamente difícil separar-se do tal objeto que praticamente se tornou um membro adicional ao corpo. E por estas e outras,  que sobreveio a pergunta: "é possível  para esta geração ficar 48 horas sem o celular/smartphone?"

CAPITULO 1


Desafio aceito. Passar 48 horas sem celular/smartphone foi um verdadeiro suplício para quem não consegue ficar sem aplicativos como facebook, Whatsapp, jogos eletrônicos e outros dispositivos como o despertador e lembretes, estes essenciais para quem tem memória curta e vive na correria do dia a dia.

Dando inicio no dia 7 de outubro, terça-feira, meu aparelho foi confiscado por parentes próximos, como garantia de atingir a aposta lançada em plena aula (comunicação e tecnologia) pelo professor André Lemos.

Como um aparelho tão pequeno e com múltiplas funcionalidades pode causar tanta dependência? Em apenas 1 dia sem utilizá-lo foi percebido um nível mínimo de stress. Vejamos: no primeiro dia do desafio, logo pela manhã, num gesto imperceptível, as mãos começavam a tatear à procura do bendito telefone móvel na preocupação de que haveria novos recados no Facebook ou algumas mensagens de familiares distantes no "zap, zap". Sem sucesso, os únicos dispositivos encontrados foram, uma handycam Sony e um relógio digital de camelô que mal exercia a "função despertador".  Nesta ocasião vieram à mente as teorias de McLuhan, sobre os meios como extensões dos sentidos do homem. Assim como o pedal do carro é a extensão do pé, a pinça o prologamento dos dedos, o smartphone é extensão da fala, das mãos e porque não a memória? Pois a todo momento tentava lembrar dos compromissos salvos na agenda.

Enfim, a partir de hoje através de vídeos e textos  o leitor irá acompanhar o desafio aqui no blog. Se foi realmente possível ficar 2 dias sem smartphone. A ideia é de fato torna-se provocativo, sendo que a cobaia trata-se nada mais que uma simples aluna de comunicação da UFBA. E como o desafio foi lançado por que não tentar e descobrir responder a pergunta já aqui explicitada?

                                             vídeo - DESAFIO 48 h SEM CELULAR - I


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