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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

A portabilidade e as redes expandindo o audiovisual

texto de Genildes Azevedo

O cinema, com seus mais de 115 anos, evoluiu e muito! Seja terror, comédia, drama ou ação, esta arte cresceu e se modificou, mas nunca deixou de encantar os espectadores. Nos seus primeiros 20 anos de existência, os filmes foram sendo realizados e assistidos em diversos países. A popularidade era alta mas nada comparado com os dias atuais: a portabilidade das mídias e seus usos nos celulares, tablets, notebooks e outros, amplificou a visualização dos produtos audiovisuais. 

Um indivíduo jamais poderia imaginar estar no ônibus, metrô ou carro e assistir a seu filme favorito. Ou mesmo fazer seus próprios filmes caseiros com qualidade HD. Todas essas mudanças colocam o antigo espectador em uma posição muito mais interativa. As tecnologias vêm, por sua vez, tornar mais fácil o acesso à produção de filmes dos novos espectadores. 

O popular site YouTube está cheio de exemplos disso. Cada um seguindo sua linha ou objetivo. Mas estão aí na "rede" produzindo, sendo vistos e vendo. Gerando uma rede de compartilhamentos e difusão de suas produções. 

Se enveredarmos por essa linha de raciocínio, este seria um ótimo exemplo de "rede" onde relações, das mais diversas, são estabelecidas e, com sucesso, alcançam seus objetivos. Seja uma empresa que lança um novo produto de última geração pra sua rede de clientes ou para a garota que quer ser popular e faz uma vídeo dançando em frente a uma câmera. 

E quem hoje, vivendo em sociedade, pode dizer que está isento dessa "rede"? Será que que existe uma opção? De fazer parte ou não? Na atualidade seria muito difícil se manter isolado ou inatingível. Mas há aqueles que se consideram fora ou que optam por estar assim. Mas a rede não se refere somente a Redes Socias como Facebook, Instagram e outros. O sistema bancário, a Justiça Eleitoral, a empresa em que trabalha, todos também constroem suas "redes". Isso olhando de forma mais aberta e abrangente. É possível ver que todos são pontos formadores dessas redes diversas que fazem parte do dia-a-dia de todos ou da maioria. 




Na lógica da internet das coisas 

A interatividade vem dinamizando de forma positiva o cotidiano não só no trabalho mas na vida doméstica das pessoas. E, retornando ao início deste texto, o cinema tem tratado de assunto atuais, mesmo antes deles se tornarem realidade. Um exemplo muito interessante disso é o filme "Smart House" (A Casa Inteligente ) original do Disney Channel de 1999. É baseado no conto The Veldt, de Ray Bradbury. É um romance de ficção científica sobre uma casa inteligente que, eventualmente, se volta contra os seus criadores.

As coisas têm cada vez mais "internet" nelas e isso é algo bom, pois facilita a vida das pessoas. E também de indivíduos com limitações físicas. Assim, esse novo conceito, que tem seu termo lançado por Kevin Ashton, "a internet das coisas", permite ao indivíduo se conectar com a internet de outras formas e, com isso, otimiza o tempo e o modo de fazer. Abaixo, um vídeo retirado do filme "Smart House".



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