É de conhecimento geral
que o uso das tecnologias móveis modificou as relações sociais. O celular que
outrora se tratava, apenas de aparelho para a comunicação oral, hoje este
artefato é utilizado para assistir vídeos, ouvir rádios e, principalmente, para
trocar dados. A mídia móvel encurtou
a relação de tempo e espaço. Hoje, os indivíduos podem trocar informações em
países diferentes e seus respectivos dados serão enviadas em frações de
segundos.
Não é difícil perceber que as novas ferramentas tecnológicas colaboram com a forma de aprendizado. E, principalmente, nas relações do cotidiano. Ainda conforme Moura, as mídias móveis "nos permitem continuar a trabalhar,
aprender e organizarmo-nos onde quer que estejamos".
Em Geração Móvel a autora Adelina
Moura conta que o acesso a conteúdos deixou de estar limitado ao computador
pessoal e estendeu-se para as tecnologias móveis. Com isso, houve um novo paradigma educacional que ela denominou de mobile learning (aprendizagem móvel).
Desafios do jornalismo
Antes para obter uma
informação era necessário esperar até o dia seguinte para ler o jornal, esperar
o anúncio ser veiculado na TV ou ouvir as notícias pelo rádio. Hoje, os usuários, simplesmente, podem obter informações sobre o que acontece no mundo a qualquer hora basta estarem conectados. Além disso, antes não era possível que o leitor, telespectador ou o ouvinte participassem efetivamente do jornal como hoje.
Atualmente, há uma 'ajuda' e participação efetivamente maior do leitor na produção de notícias. Através da mídia móvel, muitas jornais como o Folha de S.Paulo, Estadão e o A Tarde usam aplicativos como o whatsapp para que os leitores possam enviar fotos, vídeos ou denúncias.
Conforme Angeles Treitero García Cônsolo em A linguagemaudiovisual em mídias portáteis e ubíquas qualquer cidadão pode colaborar com alguma reportagem. “Os dispositivos móveis em sua maioria possibilitam ao indivíduo estar on ou offline e em movimento o que muda toda uma forma de comportamento, como também não é difícil ver pela televisão ou pela internet uma reportagem que foi feita por um cidadão comum, pois eles estão equipados com câmaras conectadas que podem relatam fatos antes mesmo dos profissionais, tudo isso em mobilidade”.
Atualmente, há uma 'ajuda' e participação efetivamente maior do leitor na produção de notícias. Através da mídia móvel, muitas jornais como o Folha de S.Paulo, Estadão e o A Tarde usam aplicativos como o whatsapp para que os leitores possam enviar fotos, vídeos ou denúncias.
Conforme Angeles Treitero García Cônsolo em A linguagemaudiovisual em mídias portáteis e ubíquas qualquer cidadão pode colaborar com alguma reportagem. “Os dispositivos móveis em sua maioria possibilitam ao indivíduo estar on ou offline e em movimento o que muda toda uma forma de comportamento, como também não é difícil ver pela televisão ou pela internet uma reportagem que foi feita por um cidadão comum, pois eles estão equipados com câmaras conectadas que podem relatam fatos antes mesmo dos profissionais, tudo isso em mobilidade”.
Uma das discussões, na era da mídia móvel consiste na substituição ou o possível fim do jornal impresso devido a notícia online. O jornalista Alberto Dines no programa Observatório da Imprensa (exibido em 2012) classificou como 'drástica' esta possível mudança (confira o vídeo abaixo).
Realidade aumentada
As mídias móveis nos permitem uma integração de informações virtuais a
visualizações do mundo real. Essa relação é chamada de realidade aumentada. Esta tecnologia de ponta permite que os usuários tenham uma visão estendida do
mundo virtual para o físico.
Segundo em Lucia Santaella em A Ecologia Pluralista das Mídias Locativas não existe mais uma separação do real e o imaginário. “Os espaços intersticiais referem-se
às bordas entre espaços físicos e digitais, compondo espaços conectados, nos
quais se rompe a distinção tradicional entre espaços físicos, de um lado, e
digitais, de outro”. Ou seja, conforme Santaella ambos os espaços tornaram-se híbridos devido a conexão entre os usuários conectados via aparelhos móveis.
Se antes parecia impraticável
aproximar o mundo virtual e o real, através de dispositivos como smartphones ou tablets, atualmente é possível. No Centro Comercial, na
Hungria diversas pessoas compartilharam experiências com esta tecnologia. (Confira no vídeo abaixo).
Em detrimento de todos os aspectos mencionados percebe-se que as mídias móveis são recursos extremamente interativos e colaborativos nesta geração. Dessa forma, os usuários podem adquirir mais informações e trocarem experiências através de dispositivos como smartphones, tablets ou notebooks.
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